Pára de te armar em ingénuo. Sei muito bem que andas por aqui, no meio de um corredor enorme e vazio; que me guardas a porta do quarto, à noite, quando a chuva lá fora ameaça a tristeza. Continuo à espera que desças do teu trono de menino mimado e me dês o abraço que te peço há tanto tempo. Acabaram-se as formalidades; os textos muito pensados e os bilhetes guardados na caixa que andava escondida pela casa. Está tudo queimado.
Sai da toca, tens quase 18 anos e quando os fizeres és maior e responsável. Desce daí, fazes-me falta!
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