Gritem-me as vezes que quiserem que o vício que trago nas veias é imperdoável, que o travo amargo da minha boca é terrível, que nas vezes em que me sufoco em recordações asquerosas perco a inocência que me distingue, que é para o abismo que caminho, tal e qual uma louca perdida.
Mas não há ninguém que me roube, nunca, a leveza extraordinária com que já abracei as nuvens. Não há ninguém que me demonstre, nunca, o cume da satisfação, tal e qual como eu o conheci. Não há ninguém, nunca, que me desarme das roupas encharcadas e me cubra do mais quente regaço que me acolheu.
Que venha quem vier, que eu direi sempre que o meu lugar é aos teus braços, numa qualquer cama vazia, sejam quais forem os teus vícios.
Porque meu querido, não se questiona aquilo em que se acredita…
Mas não há ninguém que me roube, nunca, a leveza extraordinária com que já abracei as nuvens. Não há ninguém que me demonstre, nunca, o cume da satisfação, tal e qual como eu o conheci. Não há ninguém, nunca, que me desarme das roupas encharcadas e me cubra do mais quente regaço que me acolheu.
Que venha quem vier, que eu direi sempre que o meu lugar é aos teus braços, numa qualquer cama vazia, sejam quais forem os teus vícios.
Porque meu querido, não se questiona aquilo em que se acredita…
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