Mudei de cidade. Não para sempre – e quão infeliz isso torna a semana curta demais que esta casa me irá acolher. Mudei de cidade para trazer caixotes e malas atulhadas em porcarias que não servem para nada, coisas que – inconscientemente – só me quero livrar, queimá-las com o lume com que ainda hoje me destróis.
Mais que roupas e horas encaixotadas é assistir ao esqueleto daquilo que era o nosso conforto inquestionável a evaporar atrás das nossas costas enquanto o fumo nos irrita o corpo que não esquece o teu cheiro.
É um assassinar de rotinas que nos consomem. Um conhecer distinto e inovador. E quem sabe, o esquecer perpétuo das mãos que nos acordavam de sonhos. E saudades. Por mais três meses. Espero.
Mais que roupas e horas encaixotadas é assistir ao esqueleto daquilo que era o nosso conforto inquestionável a evaporar atrás das nossas costas enquanto o fumo nos irrita o corpo que não esquece o teu cheiro.
É um assassinar de rotinas que nos consomem. Um conhecer distinto e inovador. E quem sabe, o esquecer perpétuo das mãos que nos acordavam de sonhos. E saudades. Por mais três meses. Espero.
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