- És demente, docemente louca. Mentes descaradamente com os lábios vermelhos e envergonhados do batom sujo, mascarada pelas cicatrizes das punhaladas nas costas. És desajeitada ao ponto de te ferires, solta por uma liberdade que quase te custa a ténue linha em que sobrevives. Não é que desgoste e me aflija, mas são incontáveis as vezes em que te aparei trambolhões sem sequer te atingir, com o pavor aterrador de que te magoasses e a firmeza imutável que te erguerias orgulhosa e soberba do equilíbrio fictício que exibes.
Tens uma singularidade perfeita, quimérica e vergonhosa. És um génio disfarçado de Princesa. Macabramente camuflada e correcta.
Arrepia-me a insistência quando te falha o auxílio imprescindível para vir à tona e respirar. Mas és enorme o suficiente para não desistir, de carne feita e oferecida a abutres famintos. E entenda-se, por favor, que nem em todas as situações te estou a elogiar.
És quem se cala quando todos os outros doidos apregoam e esperneiam, vedando a tua loucura e sendo a mais lógica possível. E consegues sempre.
Um pãozinho sem sal que não admite que lhe gritem mais alto, saídinha da casca, a pita adorada, conheces demasiado bem a vingança para a cumprir publicamente. Tens uma mente ruminante, engenhosa e malévola o suficiente para aguardares o momento certo.
Não interferes com a vida de ninguém, e ai daquele que to fizer.
Imaginas, planeias, realizas, limpas o sangue das mãos e respiras fundo, afinal é tão fácil como olhar o mar.
És pólvora para quem te aquecer o coração, e queimas qualquer um que projecte um ataque a quem mais amas.
Tenho medo do teu sorriso, sem entender o que escondes por trás e o que imaginas segundos a fio, mas a tua mente distorcida tem o seu lado doce. Não, doce não é a palavra adequada. És o melhor ombro a que me poderia encostar.
- Engraçado, sempre me julguei uma pedra da calçada.
Tens uma singularidade perfeita, quimérica e vergonhosa. És um génio disfarçado de Princesa. Macabramente camuflada e correcta.
Arrepia-me a insistência quando te falha o auxílio imprescindível para vir à tona e respirar. Mas és enorme o suficiente para não desistir, de carne feita e oferecida a abutres famintos. E entenda-se, por favor, que nem em todas as situações te estou a elogiar.
És quem se cala quando todos os outros doidos apregoam e esperneiam, vedando a tua loucura e sendo a mais lógica possível. E consegues sempre.
Um pãozinho sem sal que não admite que lhe gritem mais alto, saídinha da casca, a pita adorada, conheces demasiado bem a vingança para a cumprir publicamente. Tens uma mente ruminante, engenhosa e malévola o suficiente para aguardares o momento certo.
Não interferes com a vida de ninguém, e ai daquele que to fizer.
Imaginas, planeias, realizas, limpas o sangue das mãos e respiras fundo, afinal é tão fácil como olhar o mar.
És pólvora para quem te aquecer o coração, e queimas qualquer um que projecte um ataque a quem mais amas.
Tenho medo do teu sorriso, sem entender o que escondes por trás e o que imaginas segundos a fio, mas a tua mente distorcida tem o seu lado doce. Não, doce não é a palavra adequada. És o melhor ombro a que me poderia encostar.
- Engraçado, sempre me julguei uma pedra da calçada.
3 comentários:
Muito boa, gostei imenso do texto, pela frase final deve ter sido escrita no calçadas
olha, a fotografia foi mesmo so pra meter no blog, foi tipo uma brincadeira, um <3 é a coisa mais facil de se fazer a partir de uma bola ta bem?
carreguei no stop porque segundo o zanette "morri pra vida" com aquele sotaque brasileiro ahah e porque nao me lembro
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