Se o céu é de algodão, como o conheci nas páginas do teu livro de contos encantados, então a doçura perdeu-se com a chuva ácida dos teus dias de humor destrutivo. E dias de trovoada, quem os quer?
Se é isso que ambicionas para o teu curto futuro, então perde-te hoje na sabedoria em que transpiro triunfantemente. O ardor delicioso da liberdade, o sorriso desmedido que me ocupa o rosto, a organização viciante da minha vida, o suar desmedido em cada poro da minha pele, no prazer que agora é ocupado por outra dimensão, do imenso, do maior, do ilusório, do enorme e espectacularmente melhor. É delicioso, sentir que o mundo nos cabe na palma das mãos, meu querido; e ainda mais delicioso ter a certeza que se um dia quiseres, talvez seja tarde de mais.
1 comentário:
Gosto (:
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