É mentira. Precisamente como me apontarem a certeza de que o paraíso é utópico e depois te atravessarem a sete palmos e meio do meu corpo; monstruoso e subtil, gracioso e aterrador, perfeito.
É mentira. Todas as incontáveis vezes em que me amarrotam o orgulho já dentro do teu estômago esganado e me dizem para não te amar até ao fim dos meus dias. Porque sim, abutre, devoraste todo o ânimo que me corria nas veias, ao beber do sangue que me sustentava a existência, na ambição secreta e taciturna de me avistar acima do Mondego, morta e impostora.
É mentira. Como nunca ninguém saberá que foste tu, sem escrúpulos nojento, que me atiraste ao rio quando te devorava a vontade fugaz de me beijar. Ninguém saberá nunca, que a tua ânsia de me matar não era mais que ciúmes e inveja tardias, de um corpo alimentado a desprezo que um dia amou o meu.
É mentira. É da minha seiva que te alimentas e eu, eterna cúmplice, continuarei a sustentar-te a existência. É mentira. É mentira.
É mentira. Todas as incontáveis vezes em que me amarrotam o orgulho já dentro do teu estômago esganado e me dizem para não te amar até ao fim dos meus dias. Porque sim, abutre, devoraste todo o ânimo que me corria nas veias, ao beber do sangue que me sustentava a existência, na ambição secreta e taciturna de me avistar acima do Mondego, morta e impostora.
É mentira. Como nunca ninguém saberá que foste tu, sem escrúpulos nojento, que me atiraste ao rio quando te devorava a vontade fugaz de me beijar. Ninguém saberá nunca, que a tua ânsia de me matar não era mais que ciúmes e inveja tardias, de um corpo alimentado a desprezo que um dia amou o meu.
É mentira. É da minha seiva que te alimentas e eu, eterna cúmplice, continuarei a sustentar-te a existência. É mentira. É mentira.
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